Falando em diversidade


O campeonato europeu de Formula 2 de 1977 foi divertido. Depois do amplo domínio da Renault em 1976, com a March-BMW ocupando um espaço secundário e ganhando algumas provas, o campeonato de 1977 teve uma bela diversidade de pilotos, marcas e motores vitoriosos.

Entre os pilotos, ganharam provas Rene Arnoux (o eventual campeão), Didier Pironi, Jochen Mass, Eddie Cheever, Lamberto Leoni, Keke Rosberg, Bruno Giacomelli e Brian Henton. Ou seja, oito pilotos de seis nacionalidades diferentes em treze provas. Entre as marcas de chassis, obtiveram vitórias o Martini, o March, Chevron, Ralt e o Boxer, este último um humilde construtor inglês. Motores Renault, Hart, BMW e Ferrari obtiveram vitórias. As duas vitórias da Chevron se deram com motores Hart e Ferrari.

O campeão Arnoux pilotava um Martini-Renault, dando continuidade ao ciclo de vitórias de franceses na categoria, iniciado com Jarier em 1973. No ano seguinte, este seria rompido, com Giacomelli, que diga-se de passagem, dominou completamene o campeonato.

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Na área de pole positions também houve boa diversidade, de fato, três pilotos que marcaram poles não ganharam provas. Michel Leclere, este com um ex-Elf-Renault, rebatizado Kauhsen, marcou a pole na primeira prova, e Alex Dias Ribeiro, fazendo sua primeira prova do ano com um March oficial patrocinado marcou a pole na segunda. Riccardo Patrese, com um Chevron, fez duas poles.

Ingo Hoffmann correu na mesma equipe que Eddie Cheever, a Project Four, e marcou a volta mais rápida em uma corrida. Outros pilotos que marcaram voltas mais rápidas, sem vencer corridas, foram Patrick Neve, Alessandro Pesenti Rossi e Derek Daly.

Ingo obteve três terceiros lugares, com o carro patrocinado pelo Bitter Safari, e Alex obteve
outro.

Deu gosto seguir este campeonato.

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