Postagens

Mostrando postagens de abril, 2014

Muito barulho sobre o barulho - uma ótica diferente

Um dos assuntos mais discutidos sobre a Fórmula 1 atual é o barulho dos carros, que aparentemente não agradou a muitos fãs. Sem contar donos de equipes, pilotos, jornalistas, etc. Só o Papa não se manifestou sobre o assunto. Para quem não sabe, tenho uma deficiência auditiva. Num dos exames, o técnico disse que me restavam 18% no ouvido direito e 53% no esquerdo. Numa outra audiometria, aparentemente os resultados são relativamente mais auspiciosos. Porém a realidade nua e crua é uma só, estou ficando surdo. Quer dizer, já sou surdo!!! A surdez é uma deficiência curiosa. É levada muito na esportiva pelas pessoas (não surdas, lógico). Vejam só, o instrumento mais ruidoso de uma escola de samba se chama "surdo". Que gracinha! Raramente você vê alguém gozando de um cego por que não enxerga, porém, o mesmo não ocorre com o surdo. Riem da sua cara quando você entende algo errado, o cego ajudam a atravessar a rua com uma cara condoída. As pessoas xingam as outras de surdas com

Indycar e Haas na Fórmula 1

Primeiro, é preciso frisar a simbiose entre Ed Carpenter e Mike Conway. Ed, que já corre há algum tempo, era um piloto sofrível quando iniciou a carreira. Eventualmente melhorou nos ovais, e chegou a ganhar duas provas. Nos circuitos mistos e de rua sempre foi um desastre. Aí foi e contratou Mike Conway, um senhor piloto em circuitos de rua e mistos, mas que tem medo de ovais! E Conway fez um corridão, venceu após passar os primeiros momentos da corrida lá pelo 18o. lugar. É bem verdade que Ryan Hunter-Reay se precipitou ao tentar passar Joseph Newgarden, e os dois, e mais alguns outros, terminaram abandonando a prova. Sem isto provavelmente Conway terminaria em sexto. Porém, o que vale é o resultado final, e na hora necessária, Conway estava lá. A equipe de Ed Carpenter é pequena. O mesmo ocorre com a equipe de Sarah Fisher, na qual corre Newgarden. A equipe de Dale Coyne tem o excelente Justin Wilson, que batalhou pelos primeiros lugares na corrida até levar um totó. Cabe lembrar

Novo blog

Desculpem por não estar postando nada. Ando muito ocupado desvendando os mistérios do Conde Rodolpho Chimentçao, em http://www.rodolphochimentao.blogspot.com . Até com automobilismo o cara mexeu!

O patrocínio comercial na F1

Acredito muito em causa e efeito. Existem razões pelas quais as coisas ocorrem quando ocorrem. Sendo assim, o patrocínio comercial foi adotado na Fórmula 1, em 1968, por que não podia deixar de sê-lo naquela instância. Certamente é difícil apontar uma única razão. Houve diversas, em graus diferentes de importância, portanto, eis algumas. Até o início de 1968, os carros de F-1 não eram usados para o patrocínio comercial de cigarros, perfumes, e outras coisas. Apareciam neles somente adesivos discretos de fabricantes de pneus, gasolina, etc, ou seja, coisas diretamente ligadas ao automobilismo. Não que não existisse o patrocínio.  Yeoman Credit e UDT, instituições financeiras, já patrocinavam equipes de F1 bem antes de 1968. É bem verdade que os logotipos não apareciam nos carros, e o impacto destas empresas era local, no Reino Unido, pois não eram bancos internacionais. A meu ver, a razão mais óbvia para a adoção do patrocínio comercial na Fórmula 1 é que este já era praticado, há