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Mostrando postagens de setembro, 2014

Algumas peculiaridades desta temporada

A temporada passada, por exemplo, teve uma peculiaridade: um número assombroso de acidentes fatais em diversas categorias mundo fora. Nesta, a peculiaridade vem sendo a mudança de guarda. A categoria em que mais se viu esse fenômeno foi o DTM. Apesar da vitória de Mattias Ekstrom na corrida de hoje, na temporada inteira os veteranos sofreram. E há muitos nesse campeonato, a maioria ex-campeões: Scheider, Paffett, Green, Di Resta, Spengler, Rockenfeller, etc. De fato, o próprio campeão, Marco Wittman, nunca havia havia ganho uma prova até este ano, assim como Pascal Werlhein, Christian Vietoris, Maxime Martin. De fato, até a corrida de hoje somente o canadense Robert Wickens havia ganho uma corrida anteriormente. Na F-1, a Mercedes parece rumar para o seu primeiro título da época moderna. Cabe lembrar que a Mercedes é uma das grandes veteranas do automobilismo, presente no esporte desde a época das corridas estradais do começo do século XX, continuando a ser grande protagonista nos

A verdade dói

Lendo em blogs, sites e grupos de facebook brasileiros frequentemente vejo a grande nostalgia pelos "bons tempos" do automobilismo brasileiro, quando Interlagos ficava cheio com qualquer corridinha meia boca, apesar do quase total desconforto nas corridas mais antigas. O mesmo se aplicava a outras pistas, e mesmo em corridas de rua na pátria brasilis. Já abordei alguns aspectos que explicam o exodo de público das corridas, entre os quais, a maior oferta de entretenimento eletrônico e tradicional no Brasil. Se até as partidas de futebol, a suposta paixão nacional, minguam com públicos pífios, o que esperar do automobilismo? Na realidade, muitas das vezes em que Interlagos esteve cheio, convenhamos, as entradas eram gratuitas. Encher Interlagos com público pagante sempre foi difícil. Mas este post não trata de Interlagos ou mesmo do automobilismo brasileiro. Trata do automobilismo internacional, que vem passando pelo mesmo problema que o brasileiro. Pois agora é costumeir