Como os tempos mudam

Não se pode dizer que a temporada europeia de Formula 3 de 1972 foi memorável. Não digo isso por que, pela primeira vez em três anos, não houvera participação de brasileiros. Simplesmente, não foi uma temporada muito interessante.

Hoje em dia, de cada temporada de F3, eventualmente 3 ou 4 pilotos chegam a pilotar na F1.

Dezenas nunca realizam seu sonho, alguns ficam pela F3 mesmo, onde geralmente acaba o financiamento familiar de carreiras. Outros ainda progridem para a GP2, ou seguem carreira em outras categorias.

Entretanto, apesar da temporada fraca, o número de pilotos de F3 que um dia pilotariam (pelo menos tentariam largar num GP) na F1 é imenso. Cabe lembrar que na época, além do campeonato inglês, havia o campeonato italiano, francês, sueco, e alemão.

Para começar, os futuros campeões James Hunt, Jody Scheckter e Alan Jones.

Três já tinham inclusive tentado a sorte na F1, Ernesto Brambilla, Jean Max e Jean Pierre Jarier.

                                                      Ensign de F3, 1972

Além deles, Conny Andersson, Ian Ashley, Vittorio Brambilla, Tony Brise, Alberto Colombo, Patrick Depailler, Jose Dolhem, Harald Ertl, Bob Evans, Gimax, Jean Pierre Jabouille, Masami Kuwashima, Michel Leclere, Lella Lombardi, Brian MacGuire, Damien Magee, Jochen Mass, Jac Nelleman, Rikki von Opel, Torsten Palm, Alessandro Pesenti-Rossi, Ian Scheckter, Andy Sutcliffe, Tony Trimmer, Jo Vonlanthen, Mike Wilds, Roger Williamson, Renzo Zorzi.

Alguns destes ganharam GPs, alguns marcaram pontos, alguns tiveram carreiras não muito distintas. Inclusive, um ou outro nem largou num GP.

Mas a conclusão a que chegamos´é que valia muito mais a pena correr na F3 na época, em termos do objetivo final Formula 1. Além de ser muitíssimo mais barato. "N" ordens de magnitude.

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