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Mostrando postagens de maio, 2014

Tecnos, Ensigns, Iso Marlboro e Marussia

O cara tem que ser muito durão, mal humorado ou chato para não ter curtido os primeiros pontos da Marussia e de Jules Bianchi na Fórmula 1. Trata-se de um feito e tanto, considerando-se que a equipe, inicialmente chamada Virgin, já estava na F-1 desde 2010, e virgem em termos de pontos!. E que também estes foarm os únicos pontos até agora das equipes que nasceram para padecer na F1 - na época, Lotus, Hispania e Virgin. Não foram inúteis de todo estas equipes. Serviram para simplesmente acabar com qualquer possibilidade de vingar a carreira de Lucas di Grassi na F1, e só não acabou com a carreira de Bruno Senna por causa do sobrenome famoso. Permitiu que pilotos como Giedo Van Der Garde e Jerome D"Ambrosio digam a seus netos que um dia correram na F1, e deram uma sobrevida às carreiras de Jarno Trulli, Heikki Kovalainen, Naraim Karthikeyan e Pedro de La Rosa. Também serviram para dar os primeiros passos de Daniel Ricciardo na categoria (diga-se de passagem, errei e errei feio em

A decadência da Indy 500

Convenhamos que é um pouco difícil falar de decadência de uma corrida cujo vencedor ganha mais de 2 milhões de dólares, no evento esportivo com a maior plateia "in loco" do mundo, transmitido por TV para inúmeros países. A decadência à qual me refiro é, certamente, local e relativa. O que a Indy 500 já representou e o que representa hoje nos Estados Unidos. Acho que falo com bom conhecimento de causa, afinal de contas, moro aqui há quase 38 anos. Cheguei aos EUA no final de 1976, de forma que a primeira edição de Indy que pude seguir em solo americano foi a de 1977. Muitos se lembrarão que este foi o ano em que o grande A.J. Foyt ganhou a sua quarta Indy, algo que tentava desde 1967. O recorde perdura até hoje, embora compartilhado. Naquela altura das coisas, o campeonato da USAC ainda era considerado O campeonato nacional de automobilismo americano. A NASCAR já fazia bastante sucesso, porém, as transmissões ao vivo da categoria só iniciariam em 1978, e o fenômeno de mark

Um post que pouco diz, ou nada diz

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Não se trata de falta de assunto. Assunto tenho quilos. Não tenho é tempo. Sendo assim, quando acho um tempinho para comentar algo, já se passaram duas ou três semanas do fato. Deixo então para comentar daqui há dez anos, quando virar história. Entretanto, não procurem nexo causal neste post. Só vou fazer um inocente comentário. Juro que não há nada por trás (ou na frente ou nos lados) do que estou dizendo. Quando estive em Le Mans, em novembro do ano passado, visitei a loja do museu. Lá encontrei uma bela coleção dos anuários da grande corrida. E não estavam nada caros, alguns somente 15 Euros. Gosto muito dos anuários das 24 Horas du Mans, e tenho diversos. Só não tinha muito lugar na mala, e tive que escolher a dedo. Acabei escolhendo o anuário da corrida de 1982. Por que a corrida de 1982, alguns hão de perguntar. Por que foi uma dessas divisórias d'água. As três edições anteriores das 24 Horas tinham sido razoavelmente fracas. O ACO sofria para arranjar um grid de carros