Luiz Razia na HRT no Brasil...sei não
Segundo alguém que conhece muito das coisas, circulam persistentes informações de que Luiz Razia estaria prestes a assinar contrato para pilotar o HRT no GP do Brasil, só no GP do Brasil.
Os comentários no Facebook do jornalista foram os mais diversificados. Acho que vale a pena comentar, obviamente o que penso, e não as opiniões dos outros.
No meu estilo curto e grosso, diria que seria uma queimação de filme.
Primeiro, por que apesar dos sempre otimistas press releases da HRT, que vazam na imprensa quando não há nada mais interessante para comentar (quem perde tempo com a HRT?) e a equipe não dá nenhum sinal de ter melhorado. Nem a presença de Pedro de La Rosa, por muito tempo piloto de testes da McLaren, que inclusive chegou em segundo lugar num GP, aumentou o perfil da equipe espanhola. A única coisa notável por aqueles lados é que Narain finalmente está circulando mais rápido do que Pedro, o que me leva a crer que o espanhol já desistiu e está cumprindo tabela.
Cabe notar que nenhuma das três equipes do que chamo de trio ternura (Caterham, Marussia e HRT), as últimas a estrearem na F1, parece ter melhorado. Esperava-se bastante da Caterham com motor Renault, porém, continua a frequentar a rabeira do grid, e longe de sequer obter um pontinho.
Desde que estas equipes estrearam na F1 não serviram de trampolim para a carreira de ninguém. OK, Bruno Senna está na Williams atualmente, porém lá está por causa de um fausto portfolio de patrocinadores, e não por que foi descoberto na Hispania.
Na realidade, a maior utilidade destas três equipes foi manter Kovalainen e Glock (e agora Petrov) correndo. Os três, a meu ver, mereciam algo melhor.
Isto posto, sob o ponto de vista prático, correr no GP do Brasil só para dizer que correu me parece um excesso de vaidade. Quando 25 paus compravam um lugarzinho ao sol na F1, vá lá, porém, comprar um lugar que seja numa única corrida hoje custa muito mais. Duvido que ofereçam o assento ao nosso bom baiano de graça.
Passemos a uma análise do Razia.
Sem dúvida a sua temporada foi boa. Teve quatro vitórias, foi vice-campeão. Entretanto, não é só isso que os team managers usam para analisar um piloto. Primeiro, esta foi a quarta temporada de Razia, e não foi piloto ponteiro em todas as temporadas. Segundo, o nível da concorrência na GP2 neste ano não foi dos melhores. Não havia nenhum Rosberg, Hulkenberg ou Hamilton no grid deste ano, inclusive o próprio Razia. Esteve mais para aquela temporada ganha pelo Pantano, e todos sabemos o que aconteceu com Pantano.
Assim, cabe a Razia ter paciência, pois queiram ou não, ainda tem que mostrar serviço. Duvido muito que Razia faria miséria com um HRT no GP do Brasil, desculpem-me seus fãs. A época em que conhecimento do circuito valia muito (que o digam alguns dos pilotos sul-africanos, que envergonhavam os europeus no GP da África do Sul nos anos 60 e 70) já se passou. Um carro que nem o HRT pode efetivamente acabar com a carreira de um piloto, pelo menos em termos de suas aspirações na F1.
Sendo assim, acho que Razia deveria guardar o dim-dim, e negociar com o resto do paddock, que seja uma posição de piloto de testes.
Os comentários no Facebook do jornalista foram os mais diversificados. Acho que vale a pena comentar, obviamente o que penso, e não as opiniões dos outros.
No meu estilo curto e grosso, diria que seria uma queimação de filme.
Primeiro, por que apesar dos sempre otimistas press releases da HRT, que vazam na imprensa quando não há nada mais interessante para comentar (quem perde tempo com a HRT?) e a equipe não dá nenhum sinal de ter melhorado. Nem a presença de Pedro de La Rosa, por muito tempo piloto de testes da McLaren, que inclusive chegou em segundo lugar num GP, aumentou o perfil da equipe espanhola. A única coisa notável por aqueles lados é que Narain finalmente está circulando mais rápido do que Pedro, o que me leva a crer que o espanhol já desistiu e está cumprindo tabela.
Cabe notar que nenhuma das três equipes do que chamo de trio ternura (Caterham, Marussia e HRT), as últimas a estrearem na F1, parece ter melhorado. Esperava-se bastante da Caterham com motor Renault, porém, continua a frequentar a rabeira do grid, e longe de sequer obter um pontinho.
Desde que estas equipes estrearam na F1 não serviram de trampolim para a carreira de ninguém. OK, Bruno Senna está na Williams atualmente, porém lá está por causa de um fausto portfolio de patrocinadores, e não por que foi descoberto na Hispania.
Na realidade, a maior utilidade destas três equipes foi manter Kovalainen e Glock (e agora Petrov) correndo. Os três, a meu ver, mereciam algo melhor.
Isto posto, sob o ponto de vista prático, correr no GP do Brasil só para dizer que correu me parece um excesso de vaidade. Quando 25 paus compravam um lugarzinho ao sol na F1, vá lá, porém, comprar um lugar que seja numa única corrida hoje custa muito mais. Duvido que ofereçam o assento ao nosso bom baiano de graça.
Passemos a uma análise do Razia.
Sem dúvida a sua temporada foi boa. Teve quatro vitórias, foi vice-campeão. Entretanto, não é só isso que os team managers usam para analisar um piloto. Primeiro, esta foi a quarta temporada de Razia, e não foi piloto ponteiro em todas as temporadas. Segundo, o nível da concorrência na GP2 neste ano não foi dos melhores. Não havia nenhum Rosberg, Hulkenberg ou Hamilton no grid deste ano, inclusive o próprio Razia. Esteve mais para aquela temporada ganha pelo Pantano, e todos sabemos o que aconteceu com Pantano.
Assim, cabe a Razia ter paciência, pois queiram ou não, ainda tem que mostrar serviço. Duvido muito que Razia faria miséria com um HRT no GP do Brasil, desculpem-me seus fãs. A época em que conhecimento do circuito valia muito (que o digam alguns dos pilotos sul-africanos, que envergonhavam os europeus no GP da África do Sul nos anos 60 e 70) já se passou. Um carro que nem o HRT pode efetivamente acabar com a carreira de um piloto, pelo menos em termos de suas aspirações na F1.
Sendo assim, acho que Razia deveria guardar o dim-dim, e negociar com o resto do paddock, que seja uma posição de piloto de testes.
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