Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Sabichão

Imagem
Não disse? Podem me chamar de presunçoso, metido a besta ou qualquer outra coisa. Porém, disse há muito tempo atrás que Adrian Sutil seria o outro piloto da Force India. Não tenho nenhuma bola de cristal. Basta analisar um pouco as coisas, e ver que, de longe, Adrian era o melhor candidato para o posto. Sim, provavelmente Adrian nunca será campeão mundial, porém o mesmo pode ser dito da Force India. Entretanto, Adrian conseguiu fazer Michael Schumacher suar durante grande parte das temporadas de 2010 e 2011, com uma estrutura bem mais humilde do que a do hepta-campeão. Jules Bianchi provou ser rápido, porém, é conhecidamente um pupilo da Ferrari, e um possível "investimento" da Force India no francês não daria em muita coisa, sequer em médio prazo. Mais cedo, mais tarde, terminará na Ferrari, e a Force India não tem razões, pelo menos no momento, para puxar o saco da Scuderia. Quanto a Sutil, além de ter demonstrado bastante profissionalismo e rapidez durante seus ano

Dave Charlton, R.I.P.

Imagem
Antes de aparecer o Jody Scheckter, o grande astro sul-africano da F1 foi Dave Charlton. Sim, teve o Tony Maggs, que conseguiu dois segundos lugares nos anos 60, e o John Love...Só que o John Love era rodesiano, e não conta. E o Maggs desapareceu logo do automobilismo. Confesso que todo ano esperava que o Dave marcasse algum ponto na corrida da África do Sul. Sempre correu com bons carros, inclusive os dois carros que mais venceram corridas nos anos 70, o Lotus 72 e o McLaren M23. Entretanto, o destino não quis que Charlton pontuasse. E de 1973 em diante, a estrela de Jody obscureceu Charlton. Ocorre que Charlton foi um multicampeão do único campeonato de F1 realizado fora da Europa, o da África do Sul. Sim, alguns dirão que a maioria eram carros de F2 e F5000, longe de páreo para os bons carros de Charlton. Entretanto, digamos que Charlton, quase sempre de longe o melhor sul-africano entre os diversos que participaram do GP do país entre 1968 e 1972, e em 1973 a 1975, o melhor dep

Acidente do Jacques Villeneuve

É chato ser esquecido pelo tempo. Ainda mais quando você tem familiares que se destacaram mais do que você em uma certa área. Ontem fui a um supermercado local, e vi um jornal de Montreal à venda. Como gosto de ler em francês, comprei o dito cujo, afinal preciso estar sempre afiado com meus conhecimentos linguísticos. Na página de esportes, havia uma notinha sobre Jacques Villeneuve. O tio, não o filho. O irmão de Gilles se acidentou no fim de semana em uma corrida de snowmobiles, chegando a perfurar um dos pulmões. Está fora de perigo, porém, o acidente foi bastante pesado para um homem de 59 anos. Não vi nenhum registro da ocorrência na imprensa especializada. Os irmãos Villeneuve começaram a correr em snowmobiles. Gilles eventualmente passou para a Formula Ford e depois para a Formula Atlantic canadense, onde fez nome. Seu irmão mais novo Jacques também teve bom desempenho na Atlantic, porém, na Fórmula 1 não foi nada bem. Chegou a ganhar uma corrida na CART, e a série Can-A

Parece até que a Danica leu meu post...

Brincadeira. Meu ego ainda não chegou neste nível. Sei que a Danica nunca leria meu blog, embora meus escritos já tenham sido lidos por familiares de ex-pilotos de F1 que não gostaram do que escrevi. Porém, a riquíssima Danica tem mais coisas a fazer da vida do que ler um blog de um tão humilde - e irrelevante - escriba como eu. Outro dia escrevi sobre o final do reinado da mulherada da Indycar, em grande parte propiciado pela saída de Danica. Disse que DP provavelmente tinha chegado à conclusão de que nunca vai ser campeã, nem ganhar nada. Daí foi e marcou a pole na Daytona 500! Nunca disse que Danica não era rápida. Isto provou ser diversas vezes. O Vittorio Brambilla também era rápido. Assim, o fato de DP ter obtido a pole na famosa corrida não deve ser uma grande surpresa. Se ganhar, aí calo o bico. Longe de mim sugerir que a pole de DP foi programada. Não sou tão chegado a essas teorias de que tudo é arranjado no mundo atual, tudo é armação. Danica está numa boa equipe, cont

O fim da era das "donas"

Há alguns anos atrás, a Indycar parecia estar ficando cor de rosa. Eram tantas as pilotas, pilotos do sexo feminino, que a categoria parecia passar por uma transformação. Tudo isso causado por um fenômeno chamado Danica Patrick. Danica era o piloto que mais ganhava na categoria, disparado, e a mais popular figura. Por ser mulher, atraente para os padrões de automobilistas do sexo feminino de outrora, e promissora. Chegou a ganhar uma prova, porém, nas suas últimas temporadas, tinha se tornado um piloto burocrático, daqueles que não duram muito em equipes de ponta. Por muito menos, Dan Wheldon perdeu seu lugar na Ganassi. Acho que no íntimo, Danica não nutre grandes ilusões de se tornar campeã de nada, nem de obter muitas vitórias. Assim, fez o que a cartilha do automobilismo americano manda. Pegou seus milhões em patrocínio e sua popularidade, e se mandou para a Nascar. Durante a era Danica, acabaram surgindo oportunidades para diversas outras pilotas. Milka Duno, Sarah Fischer,

Muito cedo pra falar, eu sei

Pois então. Os primeiros testes da Fórmula 1 foram realizados. Sei que os testes pouco ou nada significam. Pelo menos é isso que aqueles que têm um desempenho discreto querem colocar nas nossas mentes. Muitas equipes pequenas geralmente usam estes testes para fazer um puquinho de "showboating", visando chamar a atenção de patrocinadores. A Sauber costuma ter um desempenho melhor nos testes do que na temporada. De fato, de acordo com o desempenho em testes pré-temporada, teria sido campeã algumas vezes. Porém, cabe lembrar que em 2009, a Brawn teve um assustador desempenho na temporada, que continuou durante a maior parte do campeonato. De fato, foi campeã. Nos dois primeiros dias, deu Button e McLaren no primeiro teste (nenhuma surpresa), e no segundo Grosjean na Lotus (também não surpreendente). A cadeira elétrica da Marussia está a cinco segundos do carro ponteiro, o que também não me surpreende. Será uma temporada e tanto para Razia. A Force India esteve bem, mui

Acabou-se o que era doce

Chega de especulação. Bruno Senna está fora da Fórmula 1, e no ano que vem, pilotará um Aston Martin na categoria GT. Com certeza, chega ao final mais uma carreira de piloto brasileiro na Fórmula 1. Francamente, nunca acreditei que Bruno Senna seria contratado como piloto da Force India. Sei muito bem que BS tem bons patrocinadores, porém, a Force India mencionou diversas vezes que seu segundo contratado seria escolhido com base em performance, e não Euros. A temporada de Bruno não foi má, no ano passado, entretanto, para ele, houve o infortúnio da vitória de Pastor Maldonado, que em algumas outras ocasiões, esteve próximo do pelotão da frente. Apesar das lambanças do venezuelano, Bruno nunca chegou a ter uma performance parecida com o vizinho sul-americano. Sendo assim, não é de todo estranho que a Force-India não tenha se interessado em contratar o brasileiro. Assim a Force-India parece estar entre Jules Bianchi e Adrian Sutil. A contratação de Bianchi seria uma forma de agrada

O que esperar da temporada de Razia na Marussia

Há questão de dois anos atrás, algo muito interessante ocorreu na imprensa paulistana. Os dois grandes jornais publicavam versões díspares sobre o jogador Neymar, do Santos. Um dizia, taxativamente, que Neymar já estava com os pés dentro do Barcelona, ao passo que o outro afirmava, que segundo fontes do staff do jogador já estava seguindo para o Real Madrid. No fim das contas, nenhum dos dois estava certo, e Neymar ficou no Santos mesmo. Houve muita especulação quanto ao futuro do piloto Luiz Razia, por razões diferentes - o bom baiano não é, afinal de contas, o Neymar do automobilismo. Desde o final da temporada passada, cada hora o piloto era "colocado", tido como certo, numa equipe ou outra. A imprensa chegou a jurar que Razia seria um dos pilotos da Force India, uma das equipes que mais brilhou nas últimas corridas do ano. Chegou a um ponto que não acreditava mais em uma notícia sobre o piloto. Acabou que Razia fez negócio com a Marussia, substituindo o alemão Timo