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Mostrando postagens de maio, 2015

As divisões do Facebook

Como no futebol, que tem primeira, segunda, terceira, etc divisões, assim divido (mentalmente) meus contatos no Facebook. Tenho quatro divisões, a quinta na realidade é a exclusão. Como no futebol, meus contatos podem subir ou descer de categoria. Não tenho um número fixo em cada categoria, entretanto, não cheguei a esse ponto de loucura ou de não ter nada mais o que fazer da vida. Facebook e diplomacia têm algo em comum - a reciprocidade. É mais ou menos esse princípio que norteia meu regulamento facebuquiano. Na primeira divisão estão os verdadeiros amigos que podem ser tanto amigos pessoais como somente virtuais. Sim, muita gente conheci no Facebook ou na internet, nunca vi na vida (e muitos provavelmente nunca verei), mas temos um nível legal e saudável de interação. Comento e curto o que dizem, discordando ou concordando, e fazem o mesmo comigo. Brinco com eles, e eles comigo. E sei que são pessoas que se importam comigo, e eu, com eles. Têm acesso a todo meu conteúdo. Na se

O sonho das fábricas

O sonho da FIA e de Bernie era uma Fórmula 1 povoada de montadoras. Muita água rolou, até quase conseguirem o feito, em meados da primeira década do novo milênio, quando Ferrari, BMW, Renault, Mercedes, Honda e Toyota disputavam tête a tête o Mundial de F1. No caso da Mercedes, somente como fornecedora da McLaren, lógico. Toyota, BMW a Honda eventualmente cairam fora, a Honda voltou, e eventualemente a Mercedes criou seu próprio works team - e hoje domina o pedaço. Isso todos sabemos. O mundo do automobilismo é e sempre foi feito de rumores, factóides, e meias verdades. Outro dia conversava com Emerson Fittipaldi, e perguntei se a sua inscrição numa corrida sueca de F2 de 1974, na equipe dos equatorianos Ortega e Merello, com um Surtees, tinha algo de verdade, Sua resposta disse tudo "quem corria de Surtees era o Moco..." Exatamente quem criou tal fato, não sei. Como apareceu numa revista ou lista de inscrição, e hoje em dia num site respeitado, também não sei. A única ex

Liderança de voltas na Indy 500

Às vezes nos concentramos em certas coisas que não são muito importantes, e deixamos de lado fatos notáveis, dignos de consideração. A performance de pilotos brasileiros nas estatísticas de liderança de voltas na Indy 500 é um desses fatos notáveis. Primeiro, devemos considerar que a centenária corrida começou a ser realizada em 1911, e quando pilotos brasileiros começaram a participar dela, já era idosa, tinha 73 anos de idade. E um brasileiro a liderou pela primeira vez em 1985, quando fazia seu 74o. aniversário. Neste ano nenhum brasileiro ganhou a corrida, porém, os dois brasileiros presentes, Tony Kanaan e Helio Castromeves, lideraram a corrida. Nada mal. É fácil esquecer - ou não saber - que Emerson Fittipaldi é o sexto piloto que mais liderou voltas na Indy 500 - 505 voltas, mais precisamente, somente 50 voltas a menos do que A J Foyt, que participu da corrida dos anos 50 até os anos 90, e é o recordista em vitórias na categoria, com mais de 60 vitórias. Emerson só disputo