Mais GPs, será que há tanto interesse assim
Nos últimos meses, tenho lido artigos e comentários sobre autódromos e GPs aparecendo mundo afora.
Além do suposto GP de Nova York (New Jersey), que parece estar cambaleando, e que na realidade seria uma corrida de rua, já li sobre propostas de GPs para Argentina, Venezuela, Grécia, Tailândia, México e se não me falha a memória, até mesmo a volta do GP da África do Sul. Daqui a pouco vão propor um GP da Antártida, afinal de contas, pinguim também é gente.
Como o calendário da F1 já está bastante congestionado, resta saber se estes novos GPs (se é que não passam de viagem da cabeça de Bernie ou de outras pessoas) serão acrescentados ao calendário, ou se substituirão outros GPs.
O GP da Turquia já dançou neste ano. Já dizem que a Espanha não comporta dois GPs, mesmo se Alonso for campeão neste ano, e o GP da China parece uma idiossincrasia. Sem contar os GPs do Oriente Médio, que da hora para outra podem evaporar.
A F1 corre o risco de parecer a Indycar, que nos últimos anos, como Indycar, Champcar e IRL, nunca teve um calendário fixo duas temporadas seguidas. Quase todo ano uma corrida acrescentada, e outra desaparecendo do mapa. Os press releases, sempre otimistas, lógico, indicam a "empolgação" com o acréscimo de mercados novos, que às vezes mal duram três temporadas, sem nunca indicar o desapontamento com o mercado perdido.
Para nós que gostamos de corrida, um calendário de GPs com 25 corridas não seria má ideia. Embora reste a impressão de que o excesso de corridas possa diluir o valor da própria F1, sem contar sacanear com diversas outras categorias - e há muitas hoje em dia.
Carlos de Paula é tradutor e historiador de automobilismo baseado em Miami
Além do suposto GP de Nova York (New Jersey), que parece estar cambaleando, e que na realidade seria uma corrida de rua, já li sobre propostas de GPs para Argentina, Venezuela, Grécia, Tailândia, México e se não me falha a memória, até mesmo a volta do GP da África do Sul. Daqui a pouco vão propor um GP da Antártida, afinal de contas, pinguim também é gente.
Como o calendário da F1 já está bastante congestionado, resta saber se estes novos GPs (se é que não passam de viagem da cabeça de Bernie ou de outras pessoas) serão acrescentados ao calendário, ou se substituirão outros GPs.
O GP da Turquia já dançou neste ano. Já dizem que a Espanha não comporta dois GPs, mesmo se Alonso for campeão neste ano, e o GP da China parece uma idiossincrasia. Sem contar os GPs do Oriente Médio, que da hora para outra podem evaporar.
A F1 corre o risco de parecer a Indycar, que nos últimos anos, como Indycar, Champcar e IRL, nunca teve um calendário fixo duas temporadas seguidas. Quase todo ano uma corrida acrescentada, e outra desaparecendo do mapa. Os press releases, sempre otimistas, lógico, indicam a "empolgação" com o acréscimo de mercados novos, que às vezes mal duram três temporadas, sem nunca indicar o desapontamento com o mercado perdido.
Para nós que gostamos de corrida, um calendário de GPs com 25 corridas não seria má ideia. Embora reste a impressão de que o excesso de corridas possa diluir o valor da própria F1, sem contar sacanear com diversas outras categorias - e há muitas hoje em dia.
Carlos de Paula é tradutor e historiador de automobilismo baseado em Miami
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